Olá, papeadores de plantão! Tudo bom? Espero que sim. Eu, essa ademira que vos fala, trouxe hoje um filme de drama de 2012, muitíssimo bom e sufocante. Bora papear sobre ele? :D
Com vocês, "O Impossível":
Nem só de filmes ruins, é feito o catálogo da Netflix. Ontem, estava eu mexendo no site vermelhinho e encontrei um grande filme que rendeu uma indicação ao óscar de melhor atriz para Naomi Watts: O Impossível. Eu já havia assistido esse filme há muitos anos, mas resolvi assistir novamente, embora seja um filme pesado. Pois bem, senti todas aquelas emoções novamente: medo, aflição, dor, angústia.
O Impossível conta a história de uma das várias famílias que viveram o terrível terremoto e tsunami que atingiu o Oceano Índico, em 2004. Essa tragédia causou milhares de mortes e teve proporções gigantescas, atingindo vários países banhados por este oceano.
Eu li a história da família Belón e o filme é realmente muito fiel a experiência vivida por eles. Em uma tarde como qualquer outra, a família estava curtindo um belo e paradisíaco resort Tailandês e em questão de segundos, tudo virou um desastre: ondas gigantescas varreram a costa separando a família por dois dias. Maria, a matriarca da família, estava dormindo na rede e acordou já, sendo arrastada pelas águas torrenciais. Sozinha. Quase sem forças e sem esperança, viu seu filho mais velho, Lucas, sendo arrastado pelas águas e assim conseguiu forças para reagir e ir atrás dele. Eles ficaram juntos a partir desse momento, enquanto seu marido e seus outros dois filhos, ficaram juntos em outro lugar. Vale dizer que durante dois dias, Maria e Lucas não sabiam do paradeiro do restante da família e vice-versa.
O filme nos direciona dessa forma também. Por certo momento, temos a perspectiva somente da matriarca e seu filho mais velho, ficando sem saber se o pai e os meninos mais novos estão vivos, feridos ou mortos. Só depois de um bom tempo, descobrimos que os três também estão vivos e procurando pelo restante da família. Nós, telespectadores, passamos por toda a angústia e dor que a a família Belón passou e isso se deve muito também ao excelentíssimo trabalho de direção e atuação que o filme teve, especialmente a fidelidade do enredo e atuações excelentíssimas de todo elenco, mas especialmente de Naomi Watts, Tom Holland e Ewan McGregor. As outras crianças também mandaram muito bem.
Naomi conseguiu transmitir todo o desespero de uma mulher pega de surpresa e com medo do que estava acontecendo e de não saber o paradeiro de sua família. A cena inicial onde ela está agarrada á árvore e começa a gritar de desespero, é muito real, porque segundos atrás, ela nunca imaginaria que isso aconteceria. Destaque também, para a cena em que ela é arrastada com aquela perna machucada, a expressão de dor no rosto de Naomi é extremamente real e podemos quase sentir a fratura em nós.
Não poderia deixar de mencionar o precoce e urgente amadurecimento das crianças: Lucas, precisou cuidar da mãe e de outras pessoas; Thomas, então uma criança, precisou cuidar de seu irmãozinho ainda mais novo, enquanto seu pai procurava pelo restante da família.
Sobre os efeitos especiais, só tenho elogios. Como vi em um comentário, esse é um dos melhores - senão o melhor - filme que representa catástrofes naturais. É tudo tão natural, gigantesco e medonho, que não parece efeitos especiais ou cenários montados, realmente parece que houve uma tsunami no set de filmagens. Toda a dinâmica das ondas, as cenas submersas, árvores caindo, tudo simplesmente impecável e genial - para não dizer aterrorizante.
O impossível é um filme de drama de 2012 e que envelheceu super bem. Ele agradou muita gente na época e continuará agradando. Ele nos mostra a história de uma família que praticamente viveu um milagre, pois, apesar dos pesares, os cinco membros sobreviveram e conseguiram se encontrar pouco tempo depois. Infelizmente, nem todas as famílias que passaram por essa tragédia, tiveram a mesma sorte.
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