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a-teen | 1ª temporada




Hi, hi, pessoas, como estão? Espero que bem. Hoje, trago-lhes o primeiro artigo sobre dorama, aqui do cantinho de papear. Para falar a verdade, eu pensei que faria a abertura com "Boys Over Flowers", que é de longe, meu dorama favorito, mas acabou que a-teen me proporcionou também a vontade de resenhar aqui e como as memórias estão quentes, resolvi mudar os planos. Então, bora papear? Irei primeiramente, fazer uma intro e depois passarei para a resenha com spoilers, então, não passe a linha. Ok?

Para quem não sabe, a-teen é uma web série sul-coreana, produzida pela PlayList Global no ano de 2018. Escrita por Kim Sa-ra, a estória gira em torno do período de adolescência de seis amigos: Do Hana, Kim Hana, Boram, Shiwoo, Min e Gihyun. Como sabemos, essa fase é atentada, e, obviamente, não seria diferente aqui. Todos possuem seus demônios, inseguranças, crises, traumas ou/e medos. E claro, sentimentos. 

Diferente de outros doramas, este possui mais de uma temporada, mas eu vou resenhar hoje sobre a primeira, que é a única que assisti até o momento. Aliás, é uma experiência muito de boa, são 24 episódios super pequenos, em torno de 10 minutos cada.

Então, bora lá?






Começando do começo, conheci este web drama através do Seventeen, grupo que amo de paixão. Acontece, que eles participaram da OST de a-teen, produzindo uma música que leva o mesmo nome e que toca em todos os episódios, sem exceção (e é incrível como ela casa perfeitamente com todos os momentos, sério). Devo-lhes dizer também, a minha felicidade em ver o Joshua tendo muitas linhas, sem contar que, puta que pariu, vocal da nação, aquele refrão dele matou meio fandom. 

Agora deixando meu momento fã girl de lado, em primeiro momento, embora eu já estivesse curtindo a estória e personagens do drama, achei confusa a transição de um episódio para o outro, sem contar alguns pré-adiantamentos de cena, mas meio que a gente acostuma depois. Como web-drama, acabei encontrando-o legendado pelo YouTube a fora e sei também que podemos encontrar a segunda temporada no mesmo canal. 

(...)

Como a estória segue a vida de um grupo de seis amigos, hora ou outra, ela passa pela ótica de algum deles, em especial a Do Hana, que se vê em um conflito interno e em parte, provocado por outrem. Ela acaba tendo o mesmo nome que uma de suas amigas, a Kim Hana, o que a faz ser alvo de diversas comparações e até mesmo, de insinuações precipitadas e sem fundamento (pode ser que daqui para frente, eu chame-as de Kim-Ha e Do-Ha, justamente por causa dessa confusão com nomes).

Há uma cena, em que ela escuta uma conversa de corredor, sobre ela imitar sua amiga, usando a mesma cor de batom. Em outro momento, na entrevista sobre o futuro profissional com a professora, quando ela demonstra seu interesse em estudar arte, escuta: "Igual a Hana?". 

Já pela ótica de Boram, temos conflitos familiares, que fazem-na explodir quando vê que suas duas amigas estão brigando. Ela ali se vê outra vez, em meio ao caos. Com Min não é diferente, já que ele não recebe o mesmo tratamento que seu irmão médico recebe, vindo de seus pais - especialmente, de sua mãe. Há uma cena em que ele pergunta para ela: "Por quê não trocar seu filho?" - quando ela diz-lhe que irá trocar sua professora de inglês. 

Na verdade, apesar dos pesares, Min é um personagem bem controverso (ao menos para mim). Ele flerta com todas as meninas, mas de início, realmente achei que ele pudesse gostar de uma das Hanas, em especial, a Do Hana. Mas, posteriormente, descobrimos que ele na real, gosta é de sua professora de inglês. Era como se ele brincasse com o sentimento das meninas, o que o faz odioso. Isso fica até bem claro, na lavação de roupa suja que ele tem com a Kim Hana no acampamento. 

Já o arco de Gihyun, está mais envolto de seu sentimento por Boram. Ele fica furioso quando descobre que o namorado dela, a traiu e fica também furioso, quando outros rapazes tentam flertar com ela. Aliás, foi em uma dessas, que ela descobriu que ele tinha sentimentos por ela e assim eles engataram um namoro. Bem, esse arco foi até simples.

Agora falando de arco um pouco mais complicado, temos Shiwoo, um quieto ex-jogador de basquete. Muito pouco expressivo, exceto quando se trata de Do Hana, ele não gosta da ideia de voltar a jogar e até treta com seus amigos por causa disso, já que Gihyun o inscreve sem pedir sua permissão, em uma espécie de campeonato. Mas por quê ele não gosta de jogar? Bem, veremos mais para frente.


(...)


De início, eu gostava da ideia de Do Hana e Min juntos, já que era conhecido o sentimento dela por ele e ficava implícito que ele também gostava dela, ainda mais depois da cena em que o nariz dela começa a sangrar e ele corre com ela para a enfermaria. Entretanto, todavia, ele continuava a atirar para todos os lados e o Shiwoo começou a se aproximar cada vez mais dela, ajudando-a a não se atrasar para a escola, estando sempre por perto. Ali, comecei a me apegar mais ao personagem do Shiwoo e a ver que ele era o cara certo para a Do-Ha.

Outra coisa bacana, é que não houve aquele drama de triângulo amoroso, Do Hana não sofreu muito por Min e Shiwoo, embora quieto, não demorou para confessar seus sentimentos (embora já fosse de conhecimento de sua amada). O sentimento e a relação Han-woo foi crescendo de forma singela, bonita e natural, quando percebemos, a Hana já estava à vontade com ele. 

Quanto a amizade das meninas, as coisas acabaram ficando estranhas em determinado momento. Kim Hana começou a não se ver como parte do trio, como ela mesmo disse, ela era um número ímpar e a Do Hana, um número par (acompanhada de Boram). É engraçado isso, pois, todos já passamos por algo assim, penso eu. De ver algo e pensar mil coisas, de entender uma coisa de forma errada e de não procurar dialogar, de guardar coisas para si. Este foi o primeiro conflito. 

Já o segundo, iniciou-se quando passamos a conhecer a história de Kim Hana, que é uma personagem odiada por muitos. Eu não vejo-a como alguém ruim, eu vejo-a como alguém que sofreu muito. Com a história avançada, descobrimos sua condição de vida mais simples, a mesma vivia com a avó em um lugar bem humilde - isso também refletia na sua forma de vestir, no primeiro colégio. Ainda nesse colégio, temos uma cena onde uma garota pede sua tarefa de casa emprestada, mas sempre com um tom arrogante, chegando ao ponto de rir da Kim-Ha, quando vê suas meias, que estão em mau estado. Obviamente, que ela se sentia mal com essas coisas e nesse momento duro, acabou conhecendo Do-Ha de vista, resolvendo então, se espelhar nela - mas não de uma forma muito saudável. 

Bem, nem sempre o nome da Kim-Ha foi Hana. Sua avó propôs a mesma, que ela mudasse de nome, para mudar também sua sorte. De início, ela havia recusado, mas mudou de ideia ao conhecer sua "inspiração", Do-Ha. Ali começamos a perceber que realmente alguém imitava alguém nesse rolê, mas que era ao contrário do que a galera do colégio comentava.

Aos poucos a Kim-Ha passou a imitar sua amiga, até mesmo demonstrando interesse por estudar artes, mesmo no fundo não querendo (ela chora na entrevista com a professora). Ela queria se espelhar na Do-Ha, mas ao mesmo tempo queria ser melhor que ela. O ápice de toda essa confusão mental, foi a briga que as Hanas tiveram no colégio, que começou com o sumiço do maldito caderno de anotações da Kim-Ha e que foi terminar nas acusações da mesma, contra a Do-Ha, alegando que sua amiga a imitava (ela até jogou no ventilador que a Do-Ha comprava batons e estojos igual aos dela, coisa que sabemos que não é bem assim).

Essa cena foi bem triste, porque eu via duas pessoas que se gostavam, apesar dos pesares. Ambas estavam bravas e tristes, mas ainda se amavam. Kim-Ha, sem saída, começou a dizer inverdades, como o lance do batom e estojo, e confesso que fiquei meio puta com ela nesse momento, mas depois eu meio que lembrava das coisas que ela passou quando mais nova. Há coisas que passamos, que nos marcam muito, seja de forma boa ou ruim.


(...)


As cenas que seguiram após tudo isso, de cada uma chorando no seu quarto, só reforça tudo isso. Sabe, outra coisa que odeio, são essas malditas conversas de corredor, principalmente em doramas. As pessoas se sentem no direito de falar o que bem entendem para a pessoa, na frente dela ou com ela por perto, mas não que devessem falar pelas costas também, mas sabe, bom senso foi parar a onde, caramba?

Do Hana também passou por coisas ruins por causa desses comentários, mas felizmente soube filtrar certas coisas, mesmo sabendo que todas as coisas ditas eram mentiras. Depois desse arco, as coisas voltaram a ficar bem, com as amigas se acertando. Eu acho que foi o certo, porque para falar a verdade, amigos brigam e elas foram vítimas dessa merda toda. É saber entender o que pode e deve ser relevado ou não, saber se uma briga, vale uma amizade.

(...)

Agora vou papear sobre o gancho do Shiwoo, o lance do basquete. Bem, ficou entendido que ele sofria um bocado na época que treinava, há uma cena em que ele apanha, possivelmente, de seu professor. Também nos mostra alguém observando a cena, no caso, a garota que ficava ligando para ele. Daí vem a recusa dele, de voltar a jogar, o que muda quando a Do-Ha começa a demonstrar interesse pelo esporte e posteriormente, quando começa a apoiá-lo.

Acredito que a segunda temporada, irá trazer essa garota das ligações para a história, já que ela aparece no último episódio e vê o casal junto. Acho que vai ser um triângulo amoroso caótico, se bem que, na real, ela está jogada para escanteio, né?! rs. 

Agora falando do cara que atira para todos os lados, vulgo Min, ele resolveu seguir a carreira de ciências veterinárias (acho que é isso mesmo), por causa de sua professora. Há também uma última cena, onde ele está conversando com a Kim-Ha e o irmão do Shiwoo, e ele começa a observar muito os dois, o que me deixa confusa, porque ás vezes ele parece gostar dela. Aish, maldito Min. 

Bem, a adolescência é um período bem confuso mesmo. Escolha de carreira, pressão de um lado, pressão de outro, todo mundo lidando de alguma forma com seus demônios e sentimentos. Os seis amigos passaram pelos 18 (eighteen - a-teen, saca?), mas agora vem os 19 (nineteen). Teremos Seventeen na OST de novo? Vos adianto que sim! 

E falando de música, não poderia deixar de comentar a rápida aparição de Jaemin e Jeno no episódio 20, panfletando We Go Up. Preciso deixar claro aqui também que o NCT Dream é a minha unit favorita do NCT e que essa música é uma das minhas favoritas em todo k-pop. Em suma, comecei a gritar na cena, rsrsrsrs. 


(...)



Oww, acho que resenhei até bastante, afinal, hue, mas vou ficando por aqui. Gostaria de dizer que gostei muito de a-teen e que quando me sobrar tempo, assistirei a season 2. Ah, e a atriz que faz a Do-Ha, é a coisa mais linda do mundo. Assim que eu a vi tive a impressão de que a conhecia de algum lugar. Posteriormente, descobri que ela faz parte da JYP e linkei ela na hora com a menina que faz o clipe de Shoot Me do Day6, que aliás, músicão! Escute.


Bom, caso a gente não se veja, já sabe: bom dia, boa tarde e boa noite. Fuuuuui






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